O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou uma ocorrência às 8h31 da manhã desta terça-feira, que levou a uma "separação elétrica" no sistema interligado. Na prática, as regiões Norte e Nordeste do país foram desconectadas do Sul e Sudeste.
Com o incidente, o órgão realizou uma "ação controlada", ou seja, proposital, para evitar que o problema na rede se espalhasse.
Com a interrupção no fornecimento de energia, uma série de problemas foram registrados ao redor do país, tais como:
- Problemas em linhas de metrô como São Paulo, Salvador e Belo Horizonte
- Interrupção no fornecimento de água de algumas cidades do Brasil
- Semáforos apagados em diversas regiões do país, o que geraram caos no trânsito
- Escolas precisaram dispensar alunos mais cedo em algumas localidades
- Comércios tiveram prejuízos
- Hospital suspende consultas e exames
Em 11 de março de 1999, um grande apagão atingiu 50 milhões de pessoas em dez estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. A pane de energia elétrica acionou um sistema de segurança da Usina Hidrelétrica de Itaipu. O sistema paralisou as 16 turbinas da usina, deixando Paraguai sem luz.
Na tarde do dia 21 de janeiro de 2002, um apagão na região centro-sul causado pelo rompimento de um cabo entre a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira e Araraquara deixou dez estados brasileiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, sem energia elétrica por algumas horas.
Na noite do dia 10 de novembro de 2009, um apagão afetou 18 estados e algumas cidades do Paraguai, deixando quase 60 milhões de pessoas sem energia elétrica por seis horas.
O início do apagão se deu às 22h13 em uma subestação de Furnas, localizada no município de Itaberá, no estado de São Paulo. A causa foi uma falha tripla nos circuitos de 765KV em corrente alternada responsáveis pela transmissão da energia de Itaipu ocasionada, segundo o governo, pela queda de raios. O apagão afetou cidades de 18 estados.
O Paraguai ficou sem energia por cerca de 30 minutos, a partir das 21h13 (horário da capital Assunção).
Dados que mede o Sistema Integrado Nacional (SIN) do ONS mostram que o Brasil registrava 73.484,7 MW às 08h30 (horário de Brasília) em trajetória de alta, exatamente como acontece todas as manhãs. Mas, no minuto seguinte, às 08h31, a carga do sistema cai repentinamente cerca de 7%.
A perda de carga continua nos minutos seguintes até às 08h40, quando o sistema registra 54.383,7 MW, menor carga do dia.
Um minuto depois, a carga volta a subir gradativamente, mas às 09h30, a carga ainda não voltou ao patamar visto antes do apagão uma hora atrás. Ou seja, ainda há regiões do Brasil sem o restabelecimento do sistema elétrico.
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