Foi presa nesta quinta-feira (10) pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Ana Júlia Azevedo Ribeiro, conhecida como "Vivi", por suspeita de participação no assassinato da jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos e estava grávida de oito meses.
Segundo a polícia, ela é companheira do vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, principal suspeito do crime.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), um mandado de prisão foi expedido em nome da companheira de Gil Romero após ela dar informações contraditórias para a polícia durante as buscas pelo corpo de Débora.
Depois que o corpo da vítima foi encontrado queimado, ela foi novamente procurada para depor, mas não foi localizada pela polícia. Ana Júlia passou a ser considerada foragida.
O delegado contou ainda, que há a suspeita de que no mínimo, ela sabia do assassinato e não colaborou com as investigações, quando foi procurada.
CRIME
A vítima, identificada como Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava no oitavo mês de gestação, despareceu no dia 29 de julho e o corpo dela foi encontrado cinco dias depois, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
Débora teve os pés cortados e foi queimada. A jovem também tinha um pano no pescoço o que, segundo os agentes, indica que ela foi asfixiada.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, a vítima desapareceu no dia 29 de julho, quando saiu de sua residência para encontrar o suspeito que lhe entregaria o dinheiro para comprar o berço do bebê.
O corpo de Débora foi encontrado na quinta-feira (03), depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era funcionário de Gil Romero.
No Instituto Médico Legal (IML) de Manaus, foram realizadas três autópsias no corpo da jovem que constataram a falta do corpo do menino. Por isso, a família cogita que o homem tenha removido o bebê antes de matar e queimar Débora.
O corpo de Débora foi sepultado no final de semana no Cemitério Parque de Manaus, no bairro Ponta Negra.
Após investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. Ele foi preso na noite de terça-feira (8) na cidade de Curuá, no oeste do Pará, para onde fugiu. Na tarde de quarta-feira (9), o suspeito foi transferido para a capital amazonense e prestou depoimento pela primeira vez sobre o crime.
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