As fortes chuvas que assolam a região de Imola, na Itália e provocaram enchentes fizeram com que a Fórmula 1 cancelasse a realização do Grande Prêmio da Emilia Romagna, que estava previsto para esse fim de semana. A decisão do cancelamento foi tomada nesta quarta-feira (17) após o pedido do vice primeiro-ministro do país, Matteo Salvini.
A região da Emilia-Romagna sofre com fortes chuvas desde o começo do mês de maio, atingindo também a localidade de Faenza, onde fica a sede da equipe AlphaTauri. Até agora, cinco pessoas já morreram; três óbitos foram registrados com as chuvas dos últimos dias.
O Autódromo Internacional Enzo e Dino Ferrari, palco do GP da Emilia Romagna, amanheceu inundado no setor de transmissão oficial da Fórmula 1.
O Circuito de Imola já havia sido evacuado devido à previsão de chuva forte e ao risco de inundação. Funcionários da FIA e das equipes já trabalhavam no local e retornaram aos hotéis.
A região da Emilia-Romagna está sob alerta vermelho do Departamento de Proteção Civil da Itália devido à previsão de ventos fortes, precipitação intensa e alto risco de inundações, além da chance de deslizamentos de terra.
O Rio Santerno, que fica às margens do autódromo, onde acontece a prova desde 2020, está em seu nível máximo. O próximo compromisso dos pilotos será em Mônaco, que será no dia 28.
Confira o comunicado na íntegra:
A comunidade da Fórmula 1 deseja enviar seus pensamentos às pessoas e comunidades afetadas pelos recentes eventos na região de Emilia-Romagna. Também queremos homenagear o trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo de tudo para ajudar quem precisa.
Após discussões entre a Fórmula 1, o presidente da FIA, as autoridades competentes, incluindo os ministros relevantes, o presidente do Automobile Club d'Italia, o presidente da região da Emilia Romagna, o prefeito da cidade e o promotor, a decisão foi tomada não para prosseguir com o Grande Prêmio em Imola neste fim de semana.
A decisão foi tomada porque não é possível realizar o evento com segurança para nossos torcedores, equipes e nosso pessoal e é a coisa certa e responsável a se fazer dada a situação enfrentada pelas cidades da região. Não seria correto pressionar ainda mais as autoridades locais e os serviços de emergência neste momento difícil.
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