A notícia da morte foi confirmada pela família. Os detalhes do velório e do sepultamento não foram divulgados.
Há quatro anos, Ricardo tratava um câncer no pâncreas e no fígado. Em setembro deste ano, o jornalista se aposentou e participou da cerimônia de transição do cargo de direção da Globo Portugal.
Ao longo de mais de 40 anos, Ricardo desenvolveu uma carreira marcante na Rede Globo. Foi repórter de política e correspondente internacional, além de diretor.
Em todas as funções, Ricardo Pereira noticiou fatos de grande repercussão para o Brasil e o mundo.
Em 1977, o jornalista chegou à Globo como repórter do Jornal Nacional e do Fantástico. No ano anterior, já tinha feito reportagens para a emissora, ainda como "freelancer".
No ano seguinte, mudou-se para Brasília com a missão de acompanhar o processo de abertura política no país, iniciado pelo então presidente militar Ernesto Geisel.
Dois anos depois, Ricardo se tornou correspondente da Globo em Londres, na Inglaterra. Por lá, cobriu eventos como o terremoto no Sul da Itália e a guerra entre Irã e Iraque. Em 1983, passou a comandar o escritório da Globo na capital inglesa.
Em 1986, o jornalista se mudou para Itália, onde dirigiu o jornalismo da Telemontecarlo (TMC), então associada às Organizações Globo.
Vinte anos depois, ainda no país europeu, Ricardo tornou-se consultor da Globo para a distribuição do canal na Europa.
Em 2011, Ricardo Pereira foi nomeado diretor da Globo Portugal, cargo no qual permaneceu até setembro de 2023.
Apesar da aposentadoria, Ricardo queria seguir registrando grandes histórias. Nos últimos meses, ele preparava um documentário para o Globoplay sobre um diário de guerra que ele mesmo encontrou em uma viagem em 1983 às Ilhas Falkland (Ilhas Malvinas).
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