quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

LUTO NA TELEVISÃO BRASILEIRA: Glória Maria (1949-2023)

Faleceu na manhã desta quinta-feira, dia 2 de Fevereiro de 2023, no Rio de Janeiro (RJ), a jornalista e ícone da televisão brasileira Glória Maria. Nascida em 15 de Agosto de 1949, ela tinha 73 anos de idade.

Em 2019, ela foi diagnóstica com um câncer no pulmão. O tratamento com imunoterapia teve sucesso. Depois, sofreu metástase no cérebro, que também pode, inicialmente, ser tratada com êxito por meio de cirurgia, mas não avançaram.

Na Globo, que estava desde 1971, ela foi a primeira a fazer entrada Ao Vivo e em cores no Jornal Nacional, mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

A estreia como repórter da Globo foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin.

Ela já comandou o Jornal Hoje, o RJTV e o Bom Dia Rio - coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

No Jornal Nacional, ela foi a primeira repórter a aparecer Ao Vivo.

A partir de 1986, ela integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora por 9 anos, de 1998 a 2007, ao lado de Pedro Bial e depois, Zeca Camargo, hoje na Rede Bandeirantes.

No dia do lançamento da transmissão em HD da Televisão Brasileira, em 2 de Dezembro de 2007, A jornalista realizou a primeira reportagem em HD. Foi uma reportagem no Fantástico sobre a festa do pequi, fruta de cor amarela adorada pelos índios Kamaiurás, no Alto Xingu.

Glória retornou à Globo em 2010, passando a integrar a equipe do Globo Repórter, programa do qual fez parte até seus últimos momentos de vida. Ela comandava ao lado de Sérgio Chapelin, que depois da aposentadoria dele em 2019, passou a ser com Sandra Annenberg, que está até hoje.

Ela foi a primeira repórter que entrou no ar Ao Vivo, na primeira reportagem a cores do Jornal Nacional, em 1977, mostrando o movimento da saída de carros do Rio de Janeiro, em um fim de semana.

A jornalista cobriu a Guerra das Malvinas, em 1982, a invasão da embaixada brasileira no Peru por um grupo terrorista, as Olimpíadas de Atlanta (EUA), em 1996 e a Copa do Mundo da França, em 1998.

Ela deixa duas filhas, Maria e Laura, adotadas em 2009.

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