sábado, 26 de janeiro de 2019

Barragem da vale rompe na hora do almoço em Brumadinho, na sexta-feira(25)


3 anos e 2 meses depois da barragem de Fundão se romper e atingir o distrito de Bento Rodrigues em Mariana, Minas Gerais que causou impactos ambientais como o Rio Doce sendo atingido pela lama que foi parar no Oceano Atlântico no Espírito Santo. Ontem, uma barragem da mineradora Vale se rompeu na cidade de Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O rompimento ocorreu na hora do almoço de ontem(25), na Mina Feijão. Os rejeitos atingiram o refeitório, a Área Administrativa e parte da comunidade da Vila Ferteco.
Bombeiros dizem que mais de 300 pessoas estão desaparecidas. Até Agora, 9 pessoas morreram. Outras 7 ficaram feridas e foram levadas aos hospitais de Brumadinho e da capital de Minas Gerais.
empresa diz que, dos 427 empregados que estavam no local, apenas 279 foram localizados. Segundo o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, vazaram 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos - na tragédia de Mariana, há 3 anos, foram 43,7 milhões.
Ao menos seis prefeituras emitiram alerta para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50, os rejeitos atingiram o rio.
das 9 vítimas fatais, uma foi identificada: trata-se da médica Marcelle Porto.
O Instituto Inhotim que é o maior museu à céu aberto do Brasil e da América, por pouco não foi atingida, mas teve que ser esvaziado.
No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billington, deixou 19 mortos e causou uma enxurrada de lama que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Minas Gerais.
 A barragem de Fundão abrigava cerca de 56,6 milhões de m³ de lama de rejeito. Desse total, 43,7 milhões m³ vazaram. Os rejeitos atingiram os afluentes e o próprio Rio Doce, destruíram distritos e deixaram milhares de moradores da região sem água e sem trabalho.

Fonte:LucasRio e G1(Globo)

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