quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Chargistas prestam homenagens nas redes sociais aos mortos em atentado

Nas redes sociais da internet, chargistas de todo o mundo prestaram homenagens aos mortos pelo terror.
A frase "Je suis Charlie", Eu sou Charlie, em português, foi uma das mais usadas ao longo do dia. Os desenhistas destacaram que as únicas armas usadas pelos colegas mortos eram o desenho, como na ilustração do australiano Richard Pope, em que o atirador diz: ele desenhou primeiro.
E na do ilustrador chileno Francisco Olea que convoca os companheiros a tomar as armas - todas para o desenho -- lápis, apontador, borracha e régua.
O francês Jean Duvergier desenhou a mulher-símbolo da república francesa chorando pelo ataque.
Já o espanhol Bernardo Erlich lembrou que tudo não passava de sátiras. Na charge, ele diz: o mundo é levado tão a sério que o humor é profissão de risco.
O cartunista brasileiro Rodrigo Brum pediu humor, no lugar da guerra, em letras menores: pelo amor de Deus, Alá, Buda, Jesus, Maomé, Tupã, Zeus, Javé, Amon-ha, Oxóssi ou outro ser superior que você acredita.
O francês Martin Vidberg disse que não poderia deixar de desenhar hoje e fez um desabafo: hoje sou desenhista da imprensa, hoje sou jornalista, hoje desenho por Charlie Hebdo.
já a revista El Jueves falou Malos tiempos para el humor"Maus tempos para humor".
O artista Ruben L. Oppenheimer fez uma charge nesta quarta-feira (7) para homenagear os mortos no ataque à sede da revista 'Charlie Hebdo' em Paris, França. O cartunista comparou o terrorismo do 11 de Setembro com o ataque contra a revista satírica
A cartunista Ann Telnaes fez uma charge nesta quarta-feira (7) para homenagear os mortos no ataque à sede da revista 'Charlie Hebdo' em Paris, França.
O artista David Pope fez uma charge nesta quarta-feira (7) para homenagear os mortos no ataque à sede da revista 'Charlie Hebdo' em Paris, França. Na ilustração, um homem encapuzado atira em um cartunista e diz 'He drew first', um trocadilho com a palavra 'drew', que pode significar desenhou ou sacou uma arma.
O personagem Charlie Brown, criado pelo cartunista Charles M. Schulz, chora em charge feita em homenagear os mortos no ataque à sede da revista 'Charlie Hebdo' em Paris, na França.

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